Síndrome metabólica: risco aumentado para o diabetes e o coração

Síndrome metabólica é um transtorno diretamente relacionado com obesidade, colesterol alto, hiperglicemia e hipertensão arterial.

 

Síndrome metabólica (SM) é uma doença da civilização moderna, um transtorno metabólico diretamente relacionado com enfermidades crônicas não transmissíveis, incluindo obesidade de distribuição central, dislipidemia (colesterol alto), hiperglicemia e hipertensão arterial. O número de casos na faixa dos 50 anos é duas vezes maior do que aos 30 e 40 anos.

A SM é caracterizada por um conjunto de fatores de risco que implicam em um problema de saúde pública com risco aumentando em 5 vezes para o diabetes e 2 vezes no desenvolvimento de doenças cardiovasculares ao longo de 5 a 10 anos. Sua prevalência tem aumentado em todo o mundo, tanto em homens quanto mulheres, adultos, adolescentes e crianças.

No Brasil, estima-se que a prevalência de SM seja de aproximadamente 29%. Hábitos de vida, sedentarismo, aumento no consumo de gorduras saturadas e redução na ingesta de alimentos saudáveis são os principais fatores de risco envolvidos na fisiopatologia da SM.  

 

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Como prevenir?

Quem tem hiperglicemia, hipertensão arterial e dislipidemia deve ser submetido ao rastreamento clínico e laboratorial.

Estilo de vida saudável com medidas preventivas de obesidade podem contribuir para uma menor prevalência de SM.

Todas as medidas adotadas para controle e tratamento dos fatores de risco, como estilo de vida saudável, dieta equilibrada, atividade física, controle da obesidade, da hipertensão arterial e dislipidemia irão contribuir para o menor impacto no desenvolvimento do diabetes tipo 2 e aumento do risco cardiovascular.

 

Tratamento

As doenças crônicas não transmissíveis não têm cura estabelecida, embora possa haver diversas atitudes positivas quanto ao estilo de vida e medicações para controle pressórico e metabólico, sendo necessária a orientação médica individualizada para se definir aquelas drogas que podem trazer benefício ao paciente.

 

Fonte consultada: Endocrinologista Diana Viegas Martins, professora da UniFTC e diretora da SBEM/BA (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia/Regional Bahia)

 

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